Os arranjos de pagamento representam todo o processo, portanto, praticamente qualquer tipo de transferência (exceto dinheiro) pode ocorrer. E em um contexto como o do Brasil, cujo sistema financeiro nacional (SFN) está entre os mais avançados do mundo, essa regulamentação é fundamental.

O que são arranjos de pagamentos?

Arranjos de pagamento são conjuntos de regras e procedimentos destinados a determinar como um serviço de transferência de dinheiro para o público deve ser conduzido. Isso significa que é a tecnologia por trás de um tipo de pagamento que geralmente pode ser aceito por mais de um beneficiário.

Essas regras e procedimentos são determinados por empresas ou instituições financeiras e abrangem todos os sistemas envolvidos na transferência. Para tanto, os Institutos de Arranjos de Pagamentos (IAPs) são indicados pelo banco central, que é responsável pela regulamentação. Qualquer tipo de pagamento envolvendo cartões de crédito e débito ou transferência bancária de qualquer natureza é considerado um arranjo de pagamento.

Algumas das regras definidas pelo IAP são:

  • Prazos para Liquidação das Operações
  • Termos de participação no acordo
  • Medidas de segurança contra fraudes.

Além do IAP, participam do arranjo de pagamento instituições financeiras e meios de pagamento.

Quais os tipos de arranjos de pagamentos?

Em suma, existem dois tipos de acordos de pagamento: aberto e fechado. Confira abaixo a diferença entre eles.

Aberto

O Arranjo de Pagamento Aberto pode ser utilizado em qualquer estabelecimento que possua plataforma que o aceite. Um bom exemplo é uma bandeira de cartão de crédito: um dispositivo que possui uma plataforma de pagamento completa aceita diversas bandeiras. Essa função significa que todas as transações dentro do sistema de pagamentos aberto devem ser reguladas e controladas pelo banco central.

Fechado

O meio de pagamento fechado é utilizado por uma empresa específica e não pode ser aceito em nenhum estabelecimento. Isso acontece em grandes redes varejistas que criam cartões exclusivos para uso em pontos franqueados ou, no máximo, em redes parceiras.

Os acordos de pagamento concluídos são, portanto, chamados de Private Label e nem todos precisam ser regulados pelo banco central.

Exemplos de arranjos de pagamento

Agora que você entende o que são condições de pagamento, aqui estão alguns exemplos.

Bandeiras de cartão

Este é o exemplo mais clássico de um acordo de pagamento. Marcas como Visa e Mastercard definem regras e processos que abrangem todos os sistemas responsáveis ​​pela transferência da taxa de cada cartão. Portanto, as empresas são responsáveis ​​por esses sintomas de IAP.

Pix

O Pix é um meio de pagamento diferente porque funciona como um IAP próprio. Ou seja, é um sistema implantado por um banco central que determina as regras para que as plataformas de pagamento e os bancos (através dos aplicativos de seus usuários) participem do arranjo.