Ao falarmos sobre marketplace, o primeiro modelo de monetização que vem à cabeça é o comissionamento. O modelo mais aceito e recomendado para quem deseja criar um negócio desse tipo. Por meio dele, os fornecedores pagam aos operadores da plataforma um percentual sobre as transações pela intermediação do negócio.

Esse modelo é a principal fonte de receita dos negócios digitais. Porém, lembre-se que o marketplace não se limita a produtos de e-commerce – o termo caracteriza qualquer negócio cujo cerne seja a intermediação.

As implantações de mercado são atraentes para os fornecedores porque são cobradas apenas quando derivam valor da plataforma. Mas também é muito benéfico para o operador, que pode obter uma parte de todas as transações que passam por ele.

Para lidar com as comissões, um marketplace pode desenvolver sua própria solução financeira do zero (que costuma ser cara e demorada para ser desenvolvida) ou implementar uma infraestrutura financeira existente que atenda às suas necessidades, como faz a iugu.

O mercado deve fornecer valor suficiente para fornecedores e consumidores. Se eles acharem que sua plataforma não é lucrativa, você está sem dinheiro. Além disso, é difícil encontrar o percentual ideal para cobrar por cada oferta. Afinal, você não quer alienar os usuários. Antes de continuarmos com este conteúdo e conhecermos outros tipos de monetização, entenda melhor o que é monetização e como ela funciona.

O que são modelos de monetização?

De um modo geral, os modelos de monetização são as formas como uma empresa gerará receita, ou seja, como ela cobrará por seu serviço ou produto. Existem muitos modelos para rentabilizar o seu negócio e este sistema está em constante mudança. É desta forma que surgem novas possibilidades ao longo do tempo.

Uma empresa que possui mais de uma forma de monetização costuma ter mais chances de monetizar. Além, é claro, de seu negócio ter mais destaque no mercado.

A seguir, você conhecerá os principais modelos de monetização mais utilizados nos negócios.

Venda direta

Esta é uma venda única de um produto ou serviço a um consumidor. A venda mais comum é de bens de consumo, como eletrônicos, livros, eletrodomésticos, etc. Nesse caso de monetização, não há relação de compra repetida.

Vendas recorrentes

A receita recorrente, derivada de vendas recorrentes, refere-se ao tipo de negócio que oferece continuamente um produto ou serviço aos consumidores.

Nesse caso, é identificado um pagamento regular por produtos. Muitas empresas optam por cobrar essa mensalidade, por exemplo: academias, operadoras de telefonia, internet, serviços de streaming, clubes de assinaturas, etc.

No entanto, sua empresa também pode oferecer períodos de cobrança recorrentes, como quinzenais, bimestrais, semestrais ou anuais, de forma personalizada. Tudo depende da sua atividade principal.

Modelo de publicidade

Esse tipo de modelo de monetização visa fornecer espaço publicitário para um produto, campanha ou marca. E esse modelo vem ganhando cada vez mais força principalmente nos sites e no digital em geral.

Para entender melhor, vamos dar um exemplo prático: sabe quando você entra em um site para ler uma matéria ou fazer uma compra, e tem alguns banners nas laterais com anúncios de outros sites, plataformas de streaming e até marcas de roupas? Isso é um modelo de publicidade!

Assinatura

Ao invés de uma comissão, existem marketplaces que optam por cobrar uma taxa recorrente para seus fornecedores e/ou consumidores acessarem a plataforma. Esse é um ótimo modelo de marketplace se a entrega de valor for alta e se seus usuários fizerem várias transações por período.

O mercado de taxas de assinatura está comprometido em ajudar os varejistas a encontrar novos clientes, ao mesmo tempo em que oferece experiências únicas e economia de custos para esses consumidores. Talvez você queira entrar no ar no seu marketplace, mas ainda não possui as ferramentas necessárias para facilitar as transações em um nicho específico. Tudo bem, as assinaturas podem monetizar sua plataforma até então.