Mostramos a importância de uma análise de riscos financeiros, agora vamos mostrar um pouco como se deve realizar uma gestão desses riscos financeiros para a sua empresa, e como ela envolve uma série de processos e a importância de ressaltar que os critérios para a tomada de determinadas decisões variam muito de acordo com a área da empresa.

Mapeamento de risco e tomada de decisões

Mapeando os principais riscos financeiros associados a cada decisão relevante que você precisa tomar para sua empresa. Tente incluir o maior número possível de possibilidades, incluindo aquelas que são improváveis ​​de acontecer. Analise cada risco, incluindo:

  • O dano que pode causar
  • Possíveis danos
  • Chances de uma reação em cadeia
  • Momento econômico do país
  • Qual indicador pode influenciar.
  • Depois de fazer isso, determine a ordem de importância.
Determinação de tolerância

Os dados coletados do mapeamento ajudam a determinar a tolerância. Muitas decisões que envolvem algum tipo de risco financeiro podem ser benéficas para a empresa — se tudo correr bem, é claro. Nesse sentido, tolerância significa avaliar até que ponto cada risco é aceitável para a organização.

Os critérios para isso variam de acordo com as características da sua empresa, e o mais importante é certificar-se de que existem formas de contornar um possível cenário negativo.

Criação de estratégias

Crie uma estratégia para cada risco de acordo com a ordem de prioridades que você definiu. Pense primeiro na prevenção e depois crie diretrizes para um cenário indesejável.

Além de reduzir os danos operacionais e de faturamento, você também pode antecipar os danos colaterais, problemas que podem surgir em decorrência de cada risco. Considere as características do setor em que a empresa opera e qualquer conformidade e padrões ESG.

Indicadores de desempenho financeiro interno e externo

Coloque seus planos de prevenção em ação e acompanhe os resultados com base em indicadores de desempenho financeiro. Finalmente, é uma boa prática realizar auditorias que podem ser:

Interno: realizado por um consultor de confiança que reporta os resultados diretamente à diretoria da empresa

Externo: realizado por um auditor externo que apresenta resultados aos acionistas que não atuam diretamente nas operações.

Além de monitorar as informações da própria empresa, também é recomendável monitorar o mercado em relação às atividades da organização e ao cenário político.