Os sistemas de pagamento sofreram uma evolução importante no Brasil. Ao longo dos anos as novidades tecnológicas impactaram e muito a nossa forma de realizar pagamentos e compras, principalmente em meio a pandemia, onde o setor novamente teve de se reinventar para continuar atendo as demandas e necessidades dos consumidores. Nesse período surgiu o Pix, tecnologia que até então não havia sido criada, e logo se tornou um dos meios de pagamento favoritos de muita gente, ultrapassando em uso os meios mais tradicionais como, cartões de crédito e débito. Dados do Banco Central, revelam que foram 1,6 bilhão de transações apenas em março de 2022.
Número impressionante, não? Mesmo assim, não podemos deixar de escanteio os meios de pagamentos mais tradicionais, um desses métodos de pagamento são os boletos bancários. O modelo foi criado em 1993 e ainda é utilizado nos dias de hoje por grande parte da população. Ainda falando de março de 2022, foram 311 milhões de transações utilizando essa modalidade de pagamento.
Pix e boleto bancário são meios de pagamentos que apresentam características únicas, mesmo que as vezes possam ser parecidas. Sendo uma delas a viabilidade de se evitar o uso do cartão de crédito para a realização de pagamentos. Por outro lado, o Pix é dependente de que haja uma conta corrente ou crédito para operar, já o boleto possibilita comprar ainda com dinheiro físico, sendo o pagamento realizado no caixa.
Agora quando falamos de e-commerce, nenhum desses modelos é descartado, muito pelo contrário. Quando se oferece um leque variado de opções de formas de pagamento em um e-commerce, isso se torna um atrativo e um diferencial importante para a definir se a transação será uma venda concluída ou não.
Boleto bancário no e-commerce
Agora falando da situação do boleto bancário no e-commerce, podemos ver que seu potencial não foi totalmente explorado pelas lojas adeptas do comércio online. Uma novidade nesse setor e no meio de pagamento é a opção de realizar vendas por meio de boletos parcelados. Essa opção é viável para consumidores que não tem cartão de crédito, mas que precisam dividir a compra em parcelas.
Com isso em mente existem alguns meios de uma loja virtual disponibilizar essa opção, sendo uma delas através da própria loja virtual, por meio de credenciamento a alguma instituição financeira, ou pelo próprio usuário, por meio do internet banking ao qual tenha algum cadastro.
Pix, boleto parcelado ou cartão de crédito?
Ao oferecer a oportunidade de parcelamento em uma loja virtual, é importante mostrar ao consumidor a diferença entre seus meios de pagamento. O principal são as taxas de juros. Por exemplo, o parcelamento Pix ainda não está regulamentado no Brasil, porém certas instituições financeiras já disponibilizam essa possibilidade. No entanto, ao contrário dos cartões de crédito – para os usuários, os juros não são acumulados se os pagamentos forem feitos no prazo – o Pix cobra uma taxa. Deste modo, o parcelamento é debitado automaticamente da conta corrente do usuário, podendo ainda pagar juros do cheque especial caso não haja saldo na data do pagamento.
A mesma coisa acontece com boleto bancário, que também funciona por meio de juros nas parcelas, além da chance de multa na possível eventualidade de o pagamento não ser feito em dia. Diferente do Pix, que tem débito em conta automático, o boleto bancário obriga que o pagamento do usuário seja feito de forma individual. Se o pagamento não for realizado, o usuário está em risco juros e multa, além da negativação do nome por instituições protetoras de crédito.